São
apenas 18 km² de terras áridas, originárias das erupções de quatro vulcões,
hoje inativos. Pertencente ao Chile, ela é a porção de terra habitada mais
isolada do restante da humanidade, em todo o Planeta. Qualquer terra mais próxima,
está a uma distância de 3000 a 3200km, por isso os pascoanos chamam-na de
"umbigo do mundo"; é de imensa solidão, cercada pelas águas
perigosas do sul do Oceano Pacífico. Este pequeno pedaço de terra da Oceania
foi descoberto, por acaso, pelo almirante holandês Jacob Roggeven, justamente
num domingo de Páscoa de 1772; mais tarde, foi rebatizada pelos espanhóis, com
o nome do santo protetor de seu imperador, passando a constar nos seus mapas náuticos
como Ilha de São Carlos. Atualmente, é designada pelos pasquenses de Rapa-Nui.
A ilha de Páscoa é a terra dos "Moais", gigantescas esculturas,
construídas com rochas vulcânicas. Suas dimensões e pesos são variáveis,
indo de três a dez metros de altura, com algumas dezenas de toneladas. Feitas
com material relativamente frágil, a lava vulcânica petrificada, deveriam ser
deslocadas com muito cuidado e com as mãos, pois não haviam máquinas para
esse fim naquela época. Tal façanha à luz da razão é inteiramente impossível,
levando-se em consideração a natureza do terreno que é acidentado e
pedregoso.
São centenas de homens gigantescos espalhados pela pequena superfície da ilha,
ao todo, mais de mil. Têm sempre no rosto a mesma expressão e parecem vigiar
os horizontes desde todos tempos, com olhar distante e sereno. Colossais,
imponentes, insondáveis. Muito se estudou e se estuda sobre eles e, no entanto,
continuam sendo um dos mais inexplicáveis mistérios do planeta Terra.
Durante milênios os moais estiveram protegidos do restante da humanidade, pela
sua localização perdida no sul do Pacífico. Os habitantes primitivos da ilha
contam que, a história dos moais é a mesma história deles, ou seja, vieram de
uma ilha fadada a desaparecer sob as águas. Sempre que contam esta história,
passada de geração em geração, dizem que as monumentais esculturas foram
transportadas, das bases dos vulcões onde foram construídas, para plataformas
artificiais onde efetivamente estão, pelo "mana", poder sobrenatural
que o rei possuía, pois bastava que ele olhasse para uma das estátuas e a
mesma se levantaria, "pousando" no lugar desejado.
Os nativos da ilha mais solitária
do mundo, tinham desenvolvido uma escrita própria, independentemente do resto
do mundo e até hoje indecifrável. Constituía-se de uma série de sinais,
gravados com dentes de tubarão, em tábuas de madeira - as "tábuas
falantes", no idioma local.
Os relatos que se seguem,
trazem interpretação particular do médium, que viu a ponta da cortina do
passado da Ilha de Páscoa ser levantada, em várias viagens em corpo astral.
Vá com ele em seus incríveis passeios e boa viagem.
..................
Viajei
pelo espaço em desdobramento. A
princípio flutuei no escuro, em seguida vi à minha frente o mapa geográfico
do Brasil. Uma parte destacou-se. Era a região de Mato Grosso. Surgiu no espaço
um ponto especial e então fui levado numa velocidade estupenda, em direção ao
local assinalado. Ali chegando, reconheci ser a boca do túnel ou gruta que já
havia sido visto anteriormente. Iniciamos o trajeto pelo túnel e chegamos rápido
a uma grande câmara subterrânea. Havia uma luz amarelada, ou essa luz era o
reflexo das paredes douradas? Nada posso afirmar, só sei que não havia foco de
luz ostensivo, era como se a luminosidade existisse como o ar atmosférico,
massa de luz sem origem definida. O salão era muito grande, talvez uns 600 m²,
e tinha o formato de um polígono regular com mais ou menos 20 lados, não deu
tempo para contar. Do piso ao teto, imagino que havia uns 5 m de altura. Não
existia coluna central, o piso era liso de uma tonalidade amarelada, com leve
brilho. O silêncio era majestoso. Nenhum odor no ar. Observava tudo de um ponto
ao outro do salão e notei que não haviam móveis, com exceção de um pequeno
altar, sobre uma base relativamente grande, formada por três degraus, medindo
aproximadamente 2 m de comprimento por 3 m de altura. Encaminhei-me para o
altar, subi os três degraus, sendo uma plataforma de mais ou menos 1,30 m por 4
m. A parte inferior do altar parecia-se com uma mesa de 2 m de comprimento por 1
m de altura e uns 50 cm de profundidade. Nas extremidades da frente, de cada
lado, haviam, no local dos pés, pequenas colunas douradas sustentando um frontão,
perfeitamente equilibrado em suas dimensões com um círculo central. Dentro do
pequeno nicho forrado, três aros de ouro se movimentavam como câmara lenta,
silenciosamente, na mais perfeita harmonia. Eram movimentos circulares, como se
cada aro tivesse um eixo central. Além desse movimento de rotação, oscilavam
de um lado a outro, como se os três estivessem presos a um eixo central invisível.
E mais interessante ainda, notei que os aros tinham o mesmo tamanho e que se
atravessavam um ao outro quando se encontravam em seus movimentos, como se não
fossem matéria e sim projeções. Tinham a espessura de um lápis comum. Aquela
estranha e mágica estrutura assemelhava-se à do átomo como a vemos desenhada
nos livros, só que não havia nada no centro deles.
Passaram-me a impressão de que aquela estrutura funcionava desde todos os
tempos. Permaneci muito tempo contemplando o movimento dos anéis dourados até
ser trazido de volta ao local das reuniões.
Ainda
no mês de outubro daquele ano, fui levado de novo ao mesmo lugar visitado
anteriormente. Me vi no centro do Salão Dourado, de frente para o Altar e
encaminhei-me para lá. Permaneci alguns instantes parado diante do pequeno
nicho, observando o movimento suave dos anéis de ouro, apreciando as cintilações
que se davam quando eles se interpenetravam, permanecendo inteiramente intactos.
Por motivos que não logrei entender, como se a idéia não partisse de mim,
muito embora não tenha recebido nenhuma ordem mental, fui tentado a colocar a mão
na rota dos "aros". E assim fiz. Ergui a mão e interrompi o movimento
dos anéis.
Hoje
ao escrever este relato, tenho a nítida impressão de que fui impulsionado a
fazê-lo, talvez pelo meu invisível Guia. Instantaneamente soou uma sirene bem
alto, ecoando no Salão como se fossem mil sirenes. Assustadíssimo e achando-me
irresponsável, vi-me de pronto frente a um outro túnel, tão longo que não
via o fim. Nem pensei; mergulhei nele confiante como quem salta no espaço
aberto à sua frente, no escuro, talvez querendo fugir do grande salão dourado
que a essa altura dos acontecimentos me apavorava como pesadelo. A fuga nesse
segundo túnel foi rapidíssima, embora sabendo intimamente, que havia
percorrido uma grande distância. Um ponto de luz surgiu na imensa escuridão.
Foi aumentando paulatinamente até que à minha frente tudo era azul e de
intensa luz. Surpreso, percebi que metade do azul era de um mar claro, reluzindo
aqui e ali pedaços de sol entrelaçados, em sua superfície viva. A outra parte
era um céu azul claro, límpido, inundado de luz da manhã. Deixei-me encantar
pelo azul, pela paz, como se estivesse hipnotizado, tendo o meu olhar preso num
ponto do céu. Aos poucos fui invadido por sensações muito estranhas que
reduzidas à realidade, são mais ou menos o que se segue: senti que naquele
ponto do espaço em que eu tinha preso o meu olhar, estavam Irmãos conhecidos.
A certeza era algo interior, espiritual, que fora despertado. Achei-me invadido
por uma saudade indefinível que se mesclava com ondas de tristeza, despertando
um sentimento de ternura antigo, talvez milenar. Por alguns momentos fiquei imóvel,
imensamente pesado como se eu fosse de granito. Quando consegui baixar os olhos
para a terra, vi em frente sobre a grama verde, grandes estátuas de pedra
enfileiradas de lado, todas olhando para um só ponto no espaço. Percebi então,
estar na Ilha de Páscoa, no meio das monumentais esculturas como se fosse uma
delas, ou melhor, como se estivesse dentro delas, olhando através dos seus
olhos. Em seguida, fui deslocado daquela posição primitiva, ficando a
sobrevoar a encosta inclinada coberta de verde, de costas para o mar, de posse
duma visão panorâmica daquela parte da Ilha.
Todas as esculturas estavam de pé em fila, talvez como no princípio.
Todas
essas emoções maravilhosas transformando-se em sentimento fortes são difíceis
de serem descritas, acontecem em segundos, são complexas, traduzem mil coisas
sem que se articule uma palavra. Talvez seja apenas uma chave. As pessoas que se
desdobram viajando no espaço sem o corpo físico, deslocam-se por dimensões
desconhecidas, onde parece que tudo pode acontecer, ao mesmo tempo, de maneira
incrível, mas tão real, tão distante do dia a dia e próximo da realidade
espiritual.
Após os eternos segundos, em que bombardeado por tantas emoções e sentimentos
diferentes do cotidiano, que só o espírito tem capacidade de assimilar e
compreender, todavia muito difíceis de serem descritos, fui trazido ao local de
reunião e não voltei mais ao Grande Salão subterrâneo de Mato Grosso.
Passaram-se
três anos. Estamos em dezembro de 1985 e eu reiniciando minhas viagens fora do
corpo físico. Comecei por avistar uma pequena nave espacial em forma de disco.
Instantaneamente, este quadro foi substituído por uma grande panorâmica da
Ilha de Páscoa e de repente encontrava-me no grande panteon dourado, no subsolo
do Mato Grosso. Até este momento não havia notado a presença de ninguém,
contudo, ainda naquele Panteon inseriram na minha mente uma senha formada por três
palavras, para mim, desconhecidas, ei-las: AHOR, SHAVANI, SHIVISHINU.
Percebi depois que aquela senha funcionava como uma chave porque, logo após eu
haver captado a senha, com a velocidade do pensamento, fui transportado para a
Ilha de Páscoa, com uma referência mental de estar a mais ou menos a 30.000
anos A.C..
O céu estava esplendidamente azul e era cortado por naves espaciais que
sobrevoavam a ilha. Também vi aquelas esculturas gigantescas flutuando no espaço,
seguindo determinado caminho, sendo transportadas para um área previamente
designada na ilha. As naves que as carregavam geravam um campo livre de
gravidade em torno das gigantescas estátuas, tornando possível aquele
trabalho.
A cena inusitada assombraria qualquer pessoa que conhecesse o tamanho real dos
monumentos e que não soubesse quais mecanismos aqueles "homens"
usavam para mantê-los no ar a mais de 200m de altitude. Após este espetáculo,
sobrevoei próximo à encosta de uma montanha, onde vi uma escultura sendo
talhada com o auxílio de um "raio de luz avermelhado". Captei na
psicosfera local, emanações dos pensamentos dos habitantes primitivos da ilha
e entendi que os escultores das estátuas eram considerados magos. Intimamente,
senti que estes magos não eram habitantes primitivos do nosso Planeta, embora já
permanecessem ali há bastante tempo, talvez entre 50 a 100 anos terrestres.
Passados
alguns instantes que não sei precisar, pois o tempo noutra dimensão é
diferente do nosso - fui levado de volta ao Salão dourado no Mato Grosso. Desta
vez, forneceram-me outra "chave", mas não consegui traduzi-la em
palavras, como anteriormente. Abriu-se à frente uma passagem que terminava no
fundo de um lago, como se fosse de vidro e eu olhasse do fundo para a superfície.
Via a luz do sol atravessar a água em direção ao fundo, transformada em
cintilações verde-esmeralda. Subi para a superfície, atravessando a massa
compacta de água sem me sentir molhado e novamente estava em Páscoa.
Neste mesmo dia ainda durante a viagem num campo da Ilha, parei um instante
olhando o mar e o céu, mas a minha mente rodopiava cheia de inquietações e dúvidas.
Sentia uma grande apreensão em relação ao desenvolvimento do trabalho que
estava realizando, achei-me incapaz. Pensava, quem sabe outro médium mais
inteligente com boa memória e mais conhecimentos de física e matemática,
poderia captar e traduzir melhor tudo que visse. Pensava ainda, que era muita
responsabilidade para mim e eu não estava à altura daquele magnífico
trabalho. Imaginava que ao interpretar errado um símbolo ou mesmo uma sensação,
a tarefa ficaria comprometida.
Estes pensamentos vinham à tona como se eu estivesse falando para alguém, mas
eu não via ninguém comigo, porém sabia no meu íntimo que, pelo menos um guia
espiritual estaria me ouvindo. Depois que pensei bastante e me rebaixei outro
tanto, talvez na esperança dos responsáveis pelo trabalho falarem para mim:
"é, realmente você não nos serve, vamos procurar outro canal –
inclusive que não seja preguiçoso", senti minha cabeça ficar leve, e os
pensamentos negativos rodarem, voarem e se dispersarem completamente. Sem darem
a menor atenção aos meus argumentos, recomeçaram a entulhar a minha cabeça
de novas informações, sem nenhuma cerimônia.
Com
a mente nova em folha como costumamos dizer, encontrei-me próximo a um lugar na
ilha que chamam "Umbigo do Mundo". Falaram-me que os "Sete
Moais" (esta é a denominação das esculturas), eram como "Sete
Chaves" que giradas duma certa forma preestabelecida criavam sobre a pedra
do "Umbigo do Mundo" um "campo de força" com passagem para
outra dimensão ou facilitavam um caminho para atravessar grandes distâncias em
fração de segundos, não sei explicar perfeitamente. Disseram-me ainda, que
cada cabeça de pedra funcionava de maneira semelhante ao segredo de um cofre e
que todas elas giradas adequadamente, fariam o "campo de força"
funcionar. Naquele dia, antes de voltar ao local de reunião fiz uma prece
agradecendo a Deus a viagem fantástica que havia realizado e as revelações
recebidas.
Um
ano depois, precisamente no dia 22/12/86 fiz outra viagem astral à exótica e
linda Ilha de Páscoa. Tinha certeza que daquela vez me revelariam o segredo dos
Sete Moais. Chegando lá, informaram-me que enterrado bem fundo, sob os sete
monumentos, existia um grande depósito cilíndrico, semelhante aos depósitos
de gasolina existentes nos postos e que os sete moais que estavam ligados a este
reservatório, quando girados formavam um campo de força ou plataforma
espacial. A seguir minha mente começou a captar idéias, ou melhor, símbolos
como horas de relógio. Revelaram-me primeiro 1.15, segundo 3.00, terceiro 6.00
e em quarto 5.25. Imediatamente estes números começaram a embaralhar-se em
minha mente; fiz um enorme esforço para não esquecê-los e isso era quase um
tormento, porquanto sentia escapá-los. Sabia que não iria reter na memória os
três números que faltavam. Então os números que pareciam horas, não eram
fixos como no relógio; caminhavam por cima de outros números, mas no final
ficavam estáticos nas horas acima descritas. Percebi a complexidade dos
movimentos, senti que não ia guardá-los em toda a sua complexa movimentação
e desse modo, concluí que era inútil para mim conhecer a "chave"
daquele mecanismo secreto, visto que jamais poderia fisicamente testá-la, por
um série de motivos, que nem vale a pena enumerar. Só me lembro, que em meio a
todos esses pensamentos aflitivos e quase desconexos, fui conduzido perto do
"Umbigo do Mundo". Um zumbido fantástico dominava o espaço, vibrando
harmoniosamente. No ponto de onde vinha o som eu não via nada de excepcional,
mas sentia que havia alguma coisa sobre a superfície da terra, numa altura de
mais ou menos 50 cm; foi quando comecei a ver uma nave espacial de
aproximadamente 6 m de diâmetro se materializando rapidamente diante de mim, no
lugar donde partia o som vibratório. Ali ela ficou parada. Convidaram-me para
viajar nela na próxima vez.
Voltei
para a sede do meu Grupo, triste, por não poder viajar naquela hora, tendo
diante de mim a nave pronta para uma viagem; contudo, argumentei para mim mesmo:
será que estou emocional e espiritualmente preparado para isso? Acredito que não,
pois, ao contrário, eles teriam me levado. Na verdade estava entusiasmado
demais com as revelações, fascinado, boquiaberto e cheio de indagações.
Minha cabeça fervilhava. Não sabia como os moais estavam ligados ao tanque. No
dia da última viagem achei que aquelas esculturas que nós humanos consideramos
colossais são apenas a ponta de um iceberg e que a maior parte estaria subterrânea,
ligada ao tanque. Só me disseram a "chave" de quatro moais, e, ainda
assim, como se fosse possível para nós movimentá-los; só se fosse talvez com
a força da mente. Aliás, não posso afirmar que não me tenham revelado as
outras três chaves, acontece que eu estava tão ansioso por guardar as já
reveladas que não tinha conseguido captar as três restantes.
Hoje,
por vezes, acho que propositalmente tenham me confundido para que não
aprendesse o segredo. De qualquer forma, as referências eram mínimas, se
comparadas com o que vi sendo feito para acionar o mecanismo do "campo de
força" ou porta, isto porque não era tão simples assim: 1.15, 3.00, 6.00
e 5.25. Era isso e muito mais e no entanto, na hora me pareceu tão simples.
Lembro-me por exemplo, que antes de parar a 1.15 o movimento seguia para outros
pontos, com paradas de tempo determinadas que jamais vou saber, por não me
serem revelados detalhes; o tempo deles deve ter referencial diverso do nosso.
De uma coisa tenho certeza; foi uma das revelações mais fascinantes que já
obtive em viagem fora do corpo, não esquecendo é claro as que obtive no fundo
dos oceanos, que além do inusitado da coisa, eram extremamente comoventes.
(A
quem interessar, ler o livrinho "Os Intraterrestres de Stelta - Missão
Submarina Extraterrestre", do Grupo de Estudos Ramatis).
Não
se passou um mês, e lá fui eu em desdobramento espiritual passear na Ilha de Páscoa
novamente. Dessa vez, diretamente ao ponto chamado "Umbigo do Mundo",
acompanhado por meu amigo espiritual, o hindu Shama Hare. Permaneci no lugar por
alguns instantes, quando ouvi o zumbido do "campo de força" vibrando
ao meu redor. A seguir fui levado por dois Seres extraterrestres para o centro
do "campo" que imaginei ser um círculo de aproximadamente seis metros
de raio e um metro acima do solo. Logo após me senti como se estivesse no
interior de um objeto com formato de foguete, um pouco maior que eu. Imaginei,
também, por segundos, que meu corpo adquiria a forma de uma agulha e vibrava de
forma constante, controlada, como num momento de grande aceleração para
adquirir poderoso impulso. São sensações obtidas na 4ª ou 5ª dimensão,
muito difíceis de serem descritas para outras pessoas que vivem na 3ª dimensão
e que nunca saíram conscientemente do seu invólucro físico. Não há palavras
em nosso pobre vocabulário. Não existem comparações adequadas que possam
exprimir o realismo extraordinário do fenômeno. Viajei menos que um segundo,
porém, tinha certeza de ter ido muito longe, talvez noutro sistema solar ou
mesmo noutra galáxia, ou quem sabe a lugar nenhum, mas isso não tinha a menor
importância pois o que parecia mais irônico em todo esse processo, era o fato
da viagem ser mais rápida que os preparativos para sua realização, como quem
subisse longa escada para depois em segundos mergulhar na água, do alto de um
trampolim. É a imagem que me veio à mente para comparar o inusitado da coisa.
Após essa viagem relâmpago avistei um objeto luminoso flutuando no espaço.
Tinha a forma de uma lente cristalina irradiando luz. Sabia intuitivamente que
deveria ser da dimensão de um continente terrestre, mas não soube definir
naquele instante se era uma nave ou uma base espacial. Momentos depois, já
estava pousando num ponto do imenso objeto e coisa fantástica, encontrei-me
diante de "Seres" vestidos de branco, que irradiavam luz dos seus
corpos como verdadeiros focos de luz. Possuíam uma auréola tão luminosa e
brilhante que impedia de ver-lhe os rostos. Refeito emocionalmente, comecei a
perceber que estavam falando comigo, todavia a minha mente não captava a
mensagem; foi quando aconteceu algo muitíssimo interessante, algo de que eu
nunca tinha tido notícia antes. Vi meu corpo astral separado de mim, a uma distância
de três metros. O seu bojo era opaco com manchas cinzentas em algumas partes.
Instantes depois, uma réplica do meu corpo ficou ao lado daquele já descrito,
ou seja, houve outro desdobramento. Este último corpo não tinha manchas, era
transparente e continha uma luz que deu-me a impressão de ser reflexo da luz
dos outros Seres luminosos, do que luz própria, dele. Coisa incrível, a partir
dessa terceira separação de corpos, comecei a compreender o que falavam.
Percebi, por um fio que ouvi da conversa entre eles, que aquela manobra era
necessária para capacitar-me a receber a mensagem que viria em seguida. Um Ser
luminoso, à minha frente, começou a irradiar ondas de luz suaves, coloridas e
perfumadas e dessas vibrações eu captei o seguinte:
A
GRANDE MENSAGEM
"Glória
ao Criador Universal.
Que a Sua Luz e o Seu Amor estejam em toda a parte. (1)
Querido irmão, o tempo da Terra se esgota. Os corações endurecidos parecem
que não aceitarão a tempo, a verdadeira noção de Paz e Fraternidade necessárias
para interromper o Processo da Transição, de forma trágica e dolorosa. (2)
Nenhum milagre se cogita, para se chamar a atenção dos Irmãos do Planeta
Terra. As sementes lançadas aos corações, foram consideradas suficientes. (3)
O processo desencadeado está em andamento e parece não ter retrocesso. O
verdadeiro Amor que por ventura venha a brotar nos corações, será ponto de
referência para o período de pós-transição. (4)
Todo esse trabalho preparado para trazê-lo aqui e entregar-lhe esta mensagem é
custosíssimo. “Não se julgue insignificante ou pouco digno de estar
participando dele, que é, indiscutivelmente, importante do ponto de vista
sideral. Você está disponível através da mediunidade e aos olhos do Pai,
mesmo que fosse só por você, por um único ser humano, desenvolveríamos a
mesma tarefa e neste caso, vocês não estariam capacitados a entender como isso
seria maravilhoso aos nossos espíritos, muito mais, por toda a
humanidade". (5)
A paralisação da produção de armas de qualquer espécie e calibre pelas nações,
seria o primeiro passo na adoção do sentimento de paz, dentro dos corações
da Humanidade.
Esta é a idéia que deve ser divulgada, por toda a humanidade. (6)
Vá em Paz.
Glória
a Deus por toda a Eternidade".
Obs.:
Jesus nos disse um dia: "Aqueles que tiverem olhos de ver que vejam e
ouvidos para escutar que escutem".
Observações
do médium
-
1. Isto foi emanado com uma reverência tão pura e ao mesmo tempo tão
grandiosa em relação a respeito e amor que só poderia partir de quem esteve
ou está com ELE.
- 2. Referência ao Final dos Tempos previsto por João Evangelista - Apocalipse
- confirmado por muitos outros e amplamente estudado por Ramatis em sua obra
"Mensagem do Astral".
- 3. Referência a um novo Messias ou aparecimento de Seres evoluídos em suas
naves e ainda referência clara ao Evangelho de Jesus e de todos os filósofos e
sábios que o anteciparam.
- 4. Refere-se à ação abusiva e irresponsável do homem contra a natureza e
saturação da aura do Planeta com dejetos mentais acumulados durante milênios.
- 5. Coloco este trecho entre aspas porque é como se fosse uma resposta pessoal
dirigida a mim, pois mentalmente questionava o trabalho gigantesco deles, por
uma humanidade que tem tudo nas mãos e não consegue ser feliz, nem viver em
paz apenas porque não quer, e que os Seres luminosos sabendo de tudo isto, não
se cansam de reafirmar que todo instante, qualquer tempo, é oportunidade para
renovação espiritual.
- 6. Este ponto entristece-me pelas poucas chances que tenho de dar ampla
divulgação da mensagem como Eles desejam.
Terminada
a mensagem, fiquei apavorado com a possibilidade de esquecê-la. Sinto que o
essencial aí está, da forma pela qual me foi passada. As idéias chegavam a
mim como a sensação de uma brisa suave e musical envolvendo meu ser,
atravessando meu corpo.
Fui trazido de volta à Ilha de Páscoa, sem ter tempo de entender perfeitamente
o ocorrido. Deixaram-me na Ilha, em região próxima ao "Umbigo do
Mundo" e de lá fui conduzido para o Centro onde estava o meu corpo físico,
em reunião com os outros companheiros do GER.
Em
12/01/87, novamente saí do Centro em direção à Ilha de Páscoa, em minha
sexta viagem ao local, acompanhado por Shama Hare. Lá já estava sendo esperado
por um pequeno disco. Entrei, depois de acomodar-me em uma poltrona, muito
confortável, com o design voltado para a anatomia do terráqueo, partimos em
direção ao Oceano Pacífico; em instantes estávamos submergindo. Passei então
por uma usina de beneficiamento de água, montado no caminho de uma grande
corrente marítima, pelos habitantes de ARMAT, e que está em pleno
funcionamento. Estavam dentro da nave eu e mais dois tripulantes, que imagino
fossem robôs, porque não me receberam e nem conseguia vê-los de jeito algum,
por isso, deixei minha atenção toda voltada para as paisagens marítimas
impressionantes de beleza e de raras tonalidades de verde por toda a parte. Não
me incomodava o fato de não ver os tripulantes do disco, porque desde o
instante em que recebi ordem de entrar nele, fui sendo guiado por uma
"Consciência" poderosa e ao mesmo tempo muito amiga, que me
acompanhava tão presente, que apesar de invisível eu prescindia de presença física.
Estava à vontade, sem receios.
Voltamos
à Páscoa instantes depois de me revelarem que o povo que construiu as usinas
marinhas faz parte do corpo da Fraternidade Branca Universal, e que nenhum deles
estava mais no Planeta. Mostram-me novamente o tanque de energia, gerador do
campo de força que está enterrado sob os sete moais e vi algo como um diamante
pequeno, na ponta de um condutor que partia do centro do tanque em direção ao
centro da Terra. Esta diamante tem a forma de um pequeno triângulo e a função
de captar a energia armazenada no grande tanque. Falaram-me ainda, que na semana
anterior, mais precisamente em 05/01/87, eu havia viajado além de Páscoa,
dentro do duplo de um moal. Informaram-me também, que neste dia eu não poderia
fazer outra viagem como a anterior por motivos de ordem física; o prazo de uma
semana era muito curto para me submeter novamente àquela operação e que o
povo visitado naquele dia, também pertence à Fraternidade Branca Universal.
Fui
então sendo invadido no momento, por uma sensação de que aquela era a última
vez que voltara à Páscoa, e no entanto, sentia que havia tanta coisa a
esclarecer. Foi um pensamento rápido, não tive tempo de questionar mentalmente
com o guia da viagem porque comecei a sentir um sono muito forte, irresistível,
mas sabia que não ia dormir, era como se quisessem quebrar minha resistência
para não questionar e prestar atenção ao que havia de vir.
A Ilha de Páscoa começou a emergir, transformando-se na parte mais alta de um
grande Continente ligado à Antártida. A América do Sul havia perdido a sua
forma. A visão deste Novo Mundo era fascinante. A atmosfera era brilhante de
luz, o céu de um azul novo, como se a natureza respirasse saúde. Um número
muito pequeno de sobreviventes, disperso em pequenas comunidades, vivia como
camponeses e pastores, levando vida simples, mas baseada num sistema de cooperação
perfeito, numa harmonia inspirada no mais elevado senso de Fraternidade. Essas
eram as matrizes da Nova Raça do futuro em nosso Planeta Terra. A sonolência
foi desaparecendo vagarosamente como se voltasse de um sonho muito real e, nesse
ínterim, eu fui trazido de volta ao Centro, com uma sensação de ter encerrado
mais um capítulo sobre revelações preciosas dadas por Irmãos Superiores.
Grupo
de Estudos Ramatis – Espírito Santo
http://orbita.starmedia.com/~redengco/cap3.htm
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