A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO
Bom Dia , isso é para nós começarmos o dia refletindo em muitas coisas que às vezes fazemos......mesmo sem querer !!!!
O pequeno Zeca entra em
casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa.
Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver
aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de
idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala
irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo
de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho
que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele
ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto
e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta,o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o
seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a
ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço.
Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal
com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora
se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de
longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: - Filho como está se sentindo
agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na
camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e
carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente: - Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos.
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