EXPLORANDO
AS MARAVILHAS DA ATLÂNTIDA
Houve
muitas coisas maravilhosas na vida na
Atlântida. Ela era bela e, por milhares de anos, harmoniosa. Os atlantes
podiam viver por mil anos ou dez
anos, se quisessem. Viviam tanto quanto quisessem experienciar a vida em
qualquer que fosse a circunstância que desejassem.
Os
atlantes não se casavam, do modo como vocês entendem o casamento hoje em dia.
Muitas vezes uma união era constituída por um casal por algum tempo, até que
um dos membros decidisse partir. Haveria então uma união com outra alma. As
uniões raramente se dissolviam por causa da desarmonia, e quando esta existia,
o casal ia para um tribunal constituído por uma união de filósofos e
geralmente o fator de desarmonia normalmente era solucionado.
Raramente ocorria ali qualquer coisa que não fosse resolvida. Era um tempo de
grande paz. Essa
era dourada da Atlântida foi um tempo pacífico do qual vocês se lembram
vagamente em sua memória longínqua.
Nascer fisicamente era pouco usual na Atlântida porque as pessoas haviam
compreendido como deixar seus corpos e voltar quando quisessem. Mas quando as
crianças nasciam essa era uma ocasião grandiosa e alegre. Quando uma alma
optava por nascer fisicamente, essa era normalmente sua primeira encarnação na
Terra. Os pais cuja energia era totalmente compatível com a nova alma eram
cuidadosamente escolhidos. Essas crianças eram cuidadas não somente pelos
pais, mas por toda a comunidade. Todos os residentes ensinavam, amavam e nutriam
a nova alma conforme ela crescia, ajudando-a a entender a Terra e a existência
física neste planeta.
Existia
um reino animal na Atlântida. Todos os animais viviam em harmonia. Não se
devorava a vida para sustentá-la naquele tempo. Os animais que vieram para essa
cominidade eram tão alimentados pela energia do amor, da divindade e do poder
cristalino, que por sua própria natureza eram diferentes. Se o animal fosse
carnívoro, ele não o era mais na Atlântida. Sim, havia uma maravilhosa era
dourada de paz.
Os
filósofos evoluíam continuamente em seu entendimento filosófico. Eles
estendiam seus processos de pensamento para além da vida neste planeta quando
começaram a compreender a vida em toda a galáxia. Eles conheciam muito mais de
seu sistema solar do que vocês conhecem hoje e compreendiam muito mais coisas
acerca do Universo. Eles compartilhavam essa compreensão da vastidão e da
beleza da vida com todas as pessoas.
O
que se comia na Atlântida? Jamais se pensava em comer carne. Consumia-se
frutas, vegetais e nozes. Muitos de vocês têm hoje esse desejo interior,
normalmente num momento em que estão em um despertar espiritual superior. Vocês
não escolhem internalizar essa vibração; ela tem pouco a ver com adquirir
vida, mas sim com aquela vibração dentro de si próprios.
Quando eles comiam, não era para nutrir-se, para sustentar a vida. Havia uma
vibração em cada fruto, em cada vegetal e cada flor, pois os atlantes também
consumiam flores. Consumiam principalmente não apenas para agradar o paladar,
mas pela vibração que se dava em seus corpos. Sua energia freqüentemente era
equilibrada dessa maneira porque eles tinham o conhecimento das diversas vibrações.
Desse
modo, comer tinha mais a ver com o equilíbrio energético do que com a fome ou
a necessidade de sustentar a vida. Jamais eles pensariam em consumir qualquer
coisa que não pertencesse à vida vegetal. Por que? Porque esse outro tipo de
vibrações não estava em harmonia com as vibrações de seus próprios corpos.
Tal ato teria mudado sua vibração para um estado de confusão. Por isso eles
eram muito cuidadosos quanto ao fato de que qualquer coisa que consumissem
tivesse uma vibração que se harmonizasse com a sua própria. Eles realmente se
misturavam com a vibração antes de consumi-la para verificar se era satisfatória.
Se não, eles a reverenciavam e a punham de lado.
Os
atlantes possuíam um vasto conhecimento e compreensão sobre energia. Eles
sabiam como criar a partir de energia pura; por isso podiam criar arte com luz e
a forma artística mudava conforme os pensamentos da alma observassem as mudanças
da alma. Hoje, vocês nem mesmo começaram a descobrir através da ciência ou
da tecnologia o que os atlantes compreendiam acerca da energia. Eles podiam
formar a partir de simples energia pura o que quer que fosse necessário para
garantir sua existência.
COMÉRCIO
GALÁCTICO
A
Atlântida era grande, embora a população tenha sido muito pequena por um
tempo. Ela chegou a se tornar uma população intergaláctica. Lembrem-se
que nós lhes contamos que o Templo da Cura se tornou intergaláctico. Ele era
conhecido como o "lugar de cura" deste sistema solar e trouxe uma
população intergaláctica, logo uma necessidade de entender as diferentes
culturas e as várias energias. A Terra era o lugar em que as almas se
intercombinavam e adquiriam uma maior compreensão umas das outras.
A Atlântida possibilitou uma oportunidade que não houvera antes. Não somente
era culturalmente avançada, mas tinha um ambiente pacífico que permitia a
aceitação de toda a vida. Havia muito pouco julgamento de quem era
"melhor’ ou de quem estava "certo". Todas as coisas eram muito
bem aceitas do jeito que eram.
Os
atlantes não vivenciaram conflitos em sua Idade Dourada; por isso se tornaram
mestres da compreensão e do uso da energia. Outros não mais vinham de galáxias
distantes para ajudá-los, sim para aprender com essa grande cultura. Os
atlantes desenvolveram a tecnologia que atraiu seres de toda a galáxia. Muitos
não haviam desenvolvido a tecnologia para viajar para cá, mas os atlantes sim.
Eles se tornaram os mestres de seu tempo e deuses do universo, por assim dizer.
Eram conhecidos por seu abarcar aberto de todas as coisas e por sua compreensão
da vida. Eram conhecidos também por seu belo Templo da Cura. Não temos
palavras para transmitir-lhes a beleza, o poder e a simplicidade do Templo de
Cura atlante.
COMPREENDENDO
AS ENERGIAS VIBRACIONAIS
Vamos
falar sobre os sistemas de transporte atlantes. A população era transportada
de um ponto a outro através de câmaras de cristal. Quando entravam nessas câmaras
suas moléculas eram transferidas de uma câmara a outra. Não havia sistemas de
transportes tais como os que conhecemos hoje. Eles faziam viagens espaciais
intergalácticas. Embora houvesse espaçonaves físicas, a viagem era freqüentemente
feita por meio de transferência energética. Lembrem-se de que os atlantes
haviam dominado a energia e a entendiam de um modo como ela nunca havia sido
entendida antes ou, então, neste planeta.
Quando
as pessoas entendem como usar a energia e compreendem suas formas vibracionais,
elas se tornam totalmente ilimitadas. Não há nada que tal pessoa não possa
atingir ou criar. A Atlântida tornou-se a Meca desse conhecimento. Os atlantes
se tornaram superiores em seu conhecimento em relação aos seres que haviam
estabelecido a Atlântida anteriormente. Os fundadores deixaram por legado
conhecimento suficiente que, com os recursos humanos, foi capaz de evoluir muito
rapidamente. Quando a humanidade não está dissipando suas energias em
conflitos, vocês não fazem idéia de quão superior é sua criatividade ou quão
longe podem ir suas possibilidades. Nós diríamos a vocês, pelo fato de não
estarem querendo deixar de lado seus conflitos interiores, que deixem só os
conflitos em seu mundo, vocês não estão conscientes de sua própria grandeza.
A
LUTA POR PODER
Infelizmente, chegou o tempo em que os atlantes começaram
a utilizar seu conhecimento da energia de modos que começaram a servir a
poucos. Esse uso do ego voltado da energia lançou sementes de desarmonia que
começaram a crescer. Surgiu a discórdia quanto ao uso apropriado da energia
criativa, e então as linhas de divisão cresceram entre os dois lados do rio.
Os filósofos, os curandeiros e os comunicadores da margem esquerda e os
cientistas e técnicos da margem direita começaram uma luta por poder, pois o
mestre havia há muito deixado vago o templo sagrado no centro do "Grande
Rio da Vida". A luta pelo poder que durou por vários milênios,
finalmente, foi parar nas mãos da comunidade tecnológica e científica. Eles
sabiam como manipular a energia para seus próprios propósitos. Cada vez mais
eles criavam coisas que não beneficiavam a todos, mas apenas a uns poucos.
Aqueles que estavam no poder sentiram que as diferenças culturais refletiam níveis
diferentes de compreensão. Sentiram-se superiores àqueles que sentiam a
filosofia. Os do lado da ciência e da tecnologia acreditavam que os outros eram
inferiores, de uma classe mais baixa, e sendo assim, não tinham entendimento e
habilidade para governar.
Os filósofos, isolados em uma área da Atlântida, foram os primeiros a serem
atacados pelos da margem "direita" do rio. Vocês perguntariam:
"Como isso pode acontecer?" Os líderes da margem direita reuniam os
filósofos em uma junta de negócios atlantes. Então eles colocavam um
campo de energia em torno dos filósofos que não poderia ser penetrado de
nenhum dos lados. Embora tudo tenha sido fornecido para a existência dos filósofos,
eles não mais tiveram uma influência na cultura.
Então
os líderes começaram a dividir a Atlântida em setores. Eles realocaram
diferentes culturas em comunidades isoladas. Campos energéticos foram colocados
em torno desses setores a fim de eliminar a comunicação intercultural. Os líderes
que passaram ao controle principiaram a utilizar seu conhecimento da energia de
uma maneira que sentiam que criariam o que jamais tinha sido criado antes. Eles
ficaram intoxicados com o prospecto da criação. Perceberam que, quando se sabe
como manipular a energia por meio de uma forma vibracional, a criação não é
difícil. Não havia nenhuma limitação nem consideração quanto ao bem comum
quando construíram sua tecnologia. Eles erigiram um enorme obelisco de cristal
que pulsava com uma energia que subjugava a todos. A população não estava
infeliz, ninguém queria se rebelar. Era como se essas energias que dizem:
"Você é feliz", fossem aceitas por toda a população. Havia um
controle total sobre todos.
Compreendam
que os líderes numeravam menos de dez por cento da população - de fato, cerca
de 8,9 por cento. Quando o grupo da margem direita começou a tomar o controle,
eles ficaram cada vez mais intoxicados com seu próprio poder de criação.
O
FIM
Na
terceira geração em que a população ficou isolada - cerca de três ou quatro
mil anos em sua estrutura de tempo — a Atlântida e sua outrora bela cultura
começaram a degenerar-se. Naquele tempo a vibração energética era tão
pesada que a terra do continente não era capaz de sustentar o peso. Ocorreram
divisões na terra, criando separações e formando novas ilhas. Houve erupções
na terra, pois a própria terra não era suficientemente forte para suportar o
que estava ocorrendo. O belo Templo da Cura não mais estava funcionando, quando
a ciência substituiu os curandeiros. A comunidade intergaláctica não mais
visitou a outrora bela Atlântida. Na medida em que o país caía rapidamente em
decadência, os atlantes lançaram um grito por ajuda. O próprio povo que era
responsável pela destruição, utilizando o que eles acreditavam que fosse seu
direito criativo, lançou um grito. Eles disseram: "Nós cometemos um erro
enorme.
O que poderá salvar a cultura?" Mas nesse ponto já nada podia ser feito.
Nesse
tempo de declínio, a Atlântida estava vazia de espiritualidade. Essa foi a
parte mais triste de todas. Não foi o que acontecera cientificamente, o que
fora trazido pela tecnologia - nem mesmo o obelisco que subjugara o povo ou os
campos energéticos que os separaram. A parte mais triste foi a perda de sua
espiritualidade.
Ora,
como em todas as coisas, houve sobreviventes. Todos os campos energéticos
cessaram de existir. Não havia mais nenhum controle desses campos energéticos,
nem entre aqueles que manifestaram desejo de controlá-los. Eles bradaram em
agonia ao perceberem o que haviam criado. Os sobreviventes levaram a estória da
Atlântida para uma terra distante onde contaram aquilo de que se lembravam. Foi
quando foram postos em um estado de animação suspensa que a verdadeira história
da Atlântida e de sua grandiosidade vieram à tona. Assim, suas lendas da Atlântida
provêm do grupo de sobreviventes que contaram sobre as maravilhas da Atlântida
e sobre como sua terra foi destruída.
Havia
um grande amor pela população da Terra. Aqueles seres que haviam criado a Atlântida
tomaram um punhado de almas que eram as de espírito mais puro e as menos
encerradas em seus próprios medos e as transportaram para uma terra distante
que ficou conhecida como Egito antigo.
A
PROMESSA
Existem
muitos mitos referentes à Atlântida, pois o seu tempo foi um grande tempo em
seu planeta. Foi o zênite da compreensão da grandeza da humanidade. O mestre
que outrora residiu no templo sagrado no meio do Grande Rio fez uma promessa à
Atlântida. Essa promessa estabelecia que quando a consciência da humanidade se
elevar novamente ao nível da Atlântida no auge de sua Idade Dourada, vocês
conhecerão novamente a paz e a beleza. Àquelas almas foi dito que a elas
caberia a maior responsabilidade de restaurar à Terra a beleza da Idade Dourada
da Atlântida. Se você têm um grande interesse pela Atlântida, então você
esteve lá. Se um grande desejo de conhecer mais sobre a Atlântida o persegue,
então você esteve lá. Se você sente uma grande responsabilidade pela
humanidade, sua alma pode sentir que você tem um débito não pago pelo tempo
que viveu na Atlântida. Você pode ter encarnado para ajudar o processo de
restauração que agora ocorre. Se, às vezes, você se sente confuso ou em
busca de uma direção na vida, então eu lhe diria que você, provavelmente,
viveu na Atlântida quando muitas almas foram subjugadas. Foi um tempo muito
triste. Os atlantes aqui agora são aqueles que têm mais probabilidade de
manter contato com seres intergalácticos. Se você de algum modo se sentem
conectado com seres e viagens intergalácticos, então você provavelmente viveu
durante aquele tempo.
A
ELEVAÇÃO DA ATLÂNTIDA
A
Atlântida está se elevando? Sim, porém não como uma massa de terra fixa. É
um estado de consciência que existirá bem aqui, bem agora. A Atlântida está
em um ponto de consciência. Vocês podem reviver a Atlântida hoje se quiserem,
pois o tempo é uma ilusão. O que nós pensamos que vocês irão fazer é a
reconstrução da Idade Dourada, mas façam isso da melhor maneira. Talvez vocês
venham a ter uma compreensão mais clara da grandeza e da beleza de quem vocês
são. Meditem a toda hora, enviem luz a todo momento, rezem com freqüência,
amem sempre sem estabelecer condições. Desse modo vocês estarão trazendo de
volta a consciência que tinham na Idade Dourada da Atlântida à sua consciência
de massa.
Salem, a Grande Luz, através de Diandra
http://www.amaluz.com.br/arquivo/1999/78_1.htm
AMALUZ – Ano VII, n.78, 1999
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